sexta-feira, 22 de julho de 2016

Política Social




Paralelamente, o recém-inaugurado mundo socialista, a União Soviética parecia obter sucesso no se programa de crescimento da produção, graças à adoção de um modelo de economia planejada. Esse fenômeno viria a provocar questionamentos e a elaboração de teses sobre o modelo de governo implantado e sua atuação sobre a economia nacional, pois o governo soviético lograra atingir níveis elevados de produção e manter a governabilidade com medidas que atingiam não apenas o setor econômico e político, mas mantinham o controle social em uma época em que, na maioria dos países envolvidos na guerra o panorama era de desemprego, descontentamento e mobilização da sociedade para transformações políticas mais efetivas.
Em meio às crises, setores da intelectualidade e burocracias estatais passaram a buscar alternativas e a apontar opões que neutralizassem o potencial estado convulsionário da sociedade. Assim, pensava-se, como uma solução o comunismo marxista no capitalismo reformado com características da social-democracia ou nas formas antiliberais e nacionalista realizadas pelo fascismo.














O panorama geral indicava a necessidade de mudanças, dada a percepção de falência dos valores de democracia liberal. A maioria tendia a aceitar a ideia de que havia a necessidade de estabelecer metas para superação econômica. Assim, Alemanha, Grã-Bretanha e Japão passaram ao modelo de economia planejada. Porém, na Alemanha as medidas pareciam mais urgentes pelo fato de que o decréscimento da produção abalava todas as esferas sociais.






Em 1871, a Unificação Alemã e a formação do Segundo Reich tinham favorecido a Indústria competitiva e a rivalidade econômica externa, Dessa disputa surgiram alianças político-militares, a Partilha da África e da Ásia, guerras por territórios e marcados, e, finalmente, a Primeira Guerra Mundial, entre 1914-18, pondo fim ao Império Alemão e criando o ambiente para revoluções.



 
No período final da Guerra, a entrada dos Estados Unidos , a Alemanha apontou perdas inesperadas até então: 192.477 soldados mortos; 421.340 desaperecidos e prisioneiros; 860.287 feridos; 300 mil civis mortes.




 Em Outubro de 1918, o presidente Wilson, dos EUA, deixou claro que só negociaria a paz com um governo alemão eleito elo povo, Assim, precipitaram-se revoltadas e eleições de conselhos operários nas fábricas, bem como a libertação de prisioneiros políticos e a instauração de um governo parlamentar.
Em 7 de Novembro, o Conselho de Operário, Soldados e Camponeses de Munique proclamou a República Socialista da Baviera. A manifestação revolucionária em Berlim contribuiu para a abdicação do Imperador.




Em 1918, a assinatura do Tratado de Versalhes impuseram ao país uma série de restrições, como o pagamento de reparações de guerra,a concessão de territórios â França, Polônia e Tchecoslováquia. Com isso, verificou-se grande instabilidade econômica e política em meio a um cenário de desvalorização da moeda, crescimento da dívida externa e fuga de capitais. Durante os primeiros tempos da ''República de Weimar'', ainda que mudanças políticas e jurídicas tenham sido implantadas, a economia não apresentava sinais de recuperação: em Janeiro de 1923, 1 dólar correspondia a 7.260 marcos, e , em Novembro, a 4.000.000.000 marcos.




Com o decréscimo do poder aquisitivo e a fuga de capitais, o modelo constitucional liberal não conseguia se manter, caindo em desprestígio, pois, de alguma forma, a sociedade se mobilizava para exigir mudanças mais radicais, à esquerda ou à direita.




A República de Weimar, de 1924 a 1929, procurou resistir à onda antiliberal por meio de medidas para a recuperação do equilíbrio econômico e social, Gustav Stresemann, Ministro das relações Exteriores, buscou a redução das indenizações de guerra e empréstimos com os estados Unidos e Grã-Bretanha. Paralelamente, e graças aos empréstimos, iniciou a substituição da moeda, transformando 1 trilhão de marcos antigos em 1 marco novo.
 A Alemanha verificou o retorno ao fluxo de investimentos externos ao receber 50% do total de exportações de capital, o que determinou a dependência alemã em relação ao funcionamento da economia externa. A recuperação industrial, o desenvolvimento da tecnologia, a abertura de mercados internacionais e empresas levaram ao crescimento dos índices de emprego e à manutenção da governabilidade.




Mas a crise de 1929, ao abalar a economia norte-americana e europeia, pôs fim à renovação dos créditos e interferiu de forma significativa no processo de estabilização da economia alemã, gerando a redução do mercado consumidor, a impossibilidade de pagar dívidas de guerra, a ruína das classes média e dos camponeses e o desemprego em massa. No ano seguinte Hitler foi designado Chanceler e gradativamente impôs uma ditadura pessoal, sendo autorizado pelo presidente Hindenburg a dissolver o Parlamento, e apoiado pelas AS e SS na intimidação, por meio de ataques, execução de prisões e assassinatos dos indivíduos e grupos de oposição.


Em 1934, a ditadura hitlerista já era um fato, o que se mostra quando diante da tentativa de golpe por parte de alguns nazistas descontentes com a política de Hitler, estes foram massacrados, tal como quais opositores. De acordo com o Papa Pio XI, os bispos católicos passavam a dever obediência ao Chanceler. E, finalmente, com a morte de Hindenburg, Hilter assumiu a chefia do Estado, dando início ao Terceiro Reich.








Fonte: http://percursoshistoricos.blogspot.com.br/2011/07/alemanha-no-periodo-entre-guerras-crise.html

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