sexta-feira, 22 de julho de 2016

Aspectos Culturais (1933)



No ano de 1933 foi organizada a Câmara de Cultura do Reich, sob o controle do ministério da Propaganda. Sub-câmaras foram criadas para controlar os vários aspectos da vida cultural, como cinema, radio, jornais, artes, musica, teatro e literatura. O Ministério da Propaganda era encarregado de censurar todo e qualquer meio de comunicação de autores, diretores, músicos e críticos, que fossem contra a ideologia de Hitler, com a população.
Judeus e pessoas consideradas não confiáveis politicamente eram impedidas de trabalhar nas artes e muitas emigraram.

Livros e roteiros tinham que ser aprovados pelo Ministério da Propaganda antes de sua publicação. As expressões culturais eram usadas exclusivamente como meio de Propaganda para o regime vigente, temos o rádio como um exemplo perfeito para isso. Durante a década de 1930, o rádio era muito popular, cerca de 70% das famílias alemãs possuíam rádio em casa. Até 1933, as equipes das estações de rádio foram consideradas contra o regime e como esquerdistas, a partir deste momento, tornou-se comum ouvir propagandas e discursos políticos na programação do rádio. Conforme o tempo passou, Goebbels, Ministro da propaganda, decidiu que deveria ser tocada mais musicas, para que as pessoas não ouvissem emissoras estrangeiras.


Jornais eram controlados pelo Estado. Em 1939 mais de dois terços dos jornais e revistas eram reprimidos diretamente pelo Ministério da Propaganda. A consequência desse controle sobre os meios de comunicação fez a leitura de jornais cair e fez autores de livros deixarem o país em massa e alguns escreveram materiais altamente críticos ao regime. Os autores que não saíram deveriam se concentrar em livros temáticos sobre os mitos germânicos e o conceito de sangue e solo. Até o final de 1933, mais de mil livros foram proibidos pelo regime nazista.


Hitler considerava as artes abstratas, dadaístas, expressionistas e modernas contra o regime Nazista, então colocou no lugar dos diretores dos Museus de arte, membros do partido Nazista. As obras expostas nos Museus eram escolhidas por um Juri Nazista.


Assim como nos outros meios de comunicação, o cinema foi censurado, onde os filmes alemães, censurados pelo Ministério da Propaganda, eram feitos pelas empresas, Universum film Ag e Wien-Film, que eram empresas que o próprio Ministério da propaganda havia comprado. As produções possuíam subtexto político e seguiam as linhas partidárias. Os roteiros eram pré censurados.


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